terça-feira, 6 de abril de 2010

Ilha do Medo


Fazendo uma visita ao Barra Shopping e destruindo o último dinheiro que tinha no meu cartão de crédito (rsrsrsrs), resolvi assistir a este filme do conceituadíssimo Martin Scorsesse. Por mais que um cinéfilo vá ao cinema tentando não ter expectativas, não há como você não esperar por alguma coisa. Este filme é daqueles "ame ou odeie", dependendo de quanto tempo você leva para matar a charada.




- Razoável / Ruim




SINOPSE: No ano de 1954, os agentes federais Teddy Daniels e Chuck Aule investigam o desaparecimento de uma interna do Hospital Psiquiátrico Ashecliffe. Ao viajarem para a ilha de Shutter - localizada em Massachusetts - para cuidar do caso, eles encontram uma rebelião de presos, devido a um furacão que se aproxima da ilha, e ficam impossibilitados de sair da ilha.



SOBRE O FILME: Este filme é um dos mais difíceis que tive para analisar, pois como disse anteriormente, ele pode ser um filme maravilhoso para uns, e um filme terrível para outros, dependendo do que você busca ao assistir este filme.

O problema é que há uma charada "a lá" histórias de Agatha Christie e Sherlock Holmes que você percebe logo no início do filme. O problema é que se o espectador desconfiar a solução certa logo no início do filme, todo o resto é comprometido e extremamente previsível, e o final fica totalmente sem sentido.

Para quem não matar a charada e acompanhar de perto a investigação de Teddy Daniels, pode se impressionar com o filme e seu final revelador. Tudo é uma questão de perspectiva.

Em relação a parte técnica tudo é bem feito: atuação, trilha sonora, ângulos da câmera, etc. A direção é razoável, Martin Scorsesse não fez necessáriamente um trabalho ruim, mas pecou por deixar "pistas demais", que para os amantes de um bom suspense de romances policiais, saberão de todo o desmembramento do filme.

Caso queira se aventurar em um suspense "mais simples", assistam.
Mas prepare-se para se frustrar bastante, ou para adorar o filme. Não há um meio termo.

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